segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quem sabe assim.

E as palavras que calam em minha garganta?
E a angústia que não cessa?
E o escopo, o escaldo?
O calvário que não passa?

Sacas dançando uma carta
E dizes que tenho que lutar por meus sonhos
Mas que sonhos?
De onde tirastes esses sonhos,
Se nem mesmo posso dormir?

Quero que passe
Que corra o relógio
Que girem os outonos
Que soem os sinos

Enquanto eu imóvel, assisto

Quem sabe assim viverei
Quem sabe assim volte a ter ar em meus pulmões
Quem sabe volte a saber sorrir
Ou quem sabe um dia brincar de ser feliz.

Verdadeiramente.

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