(Escrito em 17 de janeiro de 2007)
Eu sou mais que o poeta.
Sou o poema vivo.
A conjuntura estrutural
de palavras sem sentido
Devoção inequívoca
aos prazeres,
aos dizeres,
e aos poemas.
Mudança constante de idéias
na confusão de minhas lembranças
que são a estrutura
de minhas memórias em linhas tortas.
Escrever
mais que escrever é dizer a arte
de viver
uma vida sem sentido
em uma patética tentativa
de preenchê-la com significado
O pobre poeta!
Não seria mais fácil amar
a viver a confusão
de paixões arraigada
a linhas?
O nobre poeta!
Tu és o maior amante,
pois tens a coragem covarde
de viver a poesia.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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