(Poema escrito em 17 de junhoo de 2007)
Um sentimento de fracos e fortes.
O perder dos egos.
A existência em verdade.
Mentira introspectiva,
que confunde a visão,
mutila a fortaleza na qual escondi meu coração
para que nele jamais tocasse a sua pele.
Paixão ardente.
Hálito quente.
Memórias esquecidas.
Promessas perdidas.
Coração entregue as chamas.
Perder-me em seu cheiro em seu corpo.
Viver todas as formas do amar.
Sofrer todas as formas do esperar e do perder.
Amar.
A grande arte da vida.
A máxima obra do ser.
Toda metafísica que há em viver.
Viva o amor,
que vem subjugar os covardes,
exaltar os que as margens do bem
são capazes de entregar suas almas a própria sorte.
Viva o amor.
Viva ou sobreviva a ele
Amor de bons e maus,
Tão generalista quanto a peste.
Viva.
Viva o amor.
O amor dos loucos.
O amor dos tolos.
E o mais tolo de todos os amores
O amor dos poetas.
Que é senão um amor inventado,
Perdido,
Calado,
Chorado,
Dono de todas as lágrimas do mundo,
Portador de todo o sonho e toda a complexidade do amar.
Complexidade fingida
Arrancada dos braços da verdade
Jubilo do beijo da maldade
Perversão de todos os amantes
Para que viver o amor?
E por que não fazê-lo?
Respostas, perguntas
Perguntas, respostas
Apenas palavras
Nada mais que palavras
Por natureza apenas uma tentativa de entender a realidade.
Vivamos a verdade e a pureza do sentir.
O brilho de pensar e doar o amor,
a todos os homens e amantes.
Não esqueçamos assim
Que todas as formas de amar
São benditas
São necessárias
São quase divinas
Mas ainda assim humanas
E como todos os homens
Imperfeitas...
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