Não sei o que escrever,
só sei que não há poesia em mim agora.
Não a música, nem ritmo.
Não a alegrias, não há sorrisos,
nem choro, pois não há mais lágrimas
Não há nada!
Penso em voltar a viver,
e me falta o ar.
Não há vontade.
Se o rio corre, pois não pode andar,
eu respiro, pois não consigo parar.
Se sol está no céu contra a vontade,
eu persisto em terra contra a minha.
E a minha volta não há nada.
E dentro de mim não há nada.
Peço perdão pela decepção,
dos que de mim esperavam mais coragem,
mais força,
mais brilho!
Provo a vocês mais uma vez a minha imperfeição,
que por motivo inexplicável insistem em negar.
Esta aqui é humana como vós.
Por que insistem em negar?
E aos que sabem que lhes amo,
peço o perdão ainda maior,
de subjulgar esse amor a minha dor.
Mas saibam que é esse mesmo amor que me mantem sã
e o medo de lhes causar dor, que me faz insistir na vida,
em estar nela ao menos.
E os meus medos e ciúmes,
minhas culpas e sonhos.
Tudo parece pequeno.
E os homens tão mesquinhhos.
Perdidos! Todos estamos.
E de forma grosseira, agora sei disso.
domingo, 27 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Perda
Descubro que a perda e a saudade de uma face nunca vista é possível de forma cruel e lancinante .
E sofro por você meu pequeno anjo perdido, como dantes pude sofrer pela perda do amigo.
E se choro por ter me confundido, é pois que tua presença era vida dentro de meu precipício.
E a tua ausência me faz oca novamente, participante ativa neste mundo de vazios.
O que o sou já não importa
O que penso não aceita
O sinto não representa
Minhas palavras não são o bastante
Meus olhos não são capazes de produzir tantas lágrimas
E seguir parece impossível.
Mas seguirei, como sempre sigo.
Só não me peças, meu amor, que seja como antes.
Nunca será como antes.
Esse mundo não é como antes.
Eu não sou como antes.
Essa dor é maior, muito maior, do que um dia poderá ser descrita.
E esse vazio é maior que o vácuo e já não pode ser preenchido.
O vazio jaze dentro de mim com a lápide fria do destino.
Talvez o tempo, velho amigo, tenha a nós pregado uma peça meu pequeno.
Ou talvez eu não fosse forte bastante.
Ou talvez a vida tenha nos preparado.
Ou Oxalá tenha nos mostrado, que o motivo pra viver, pode simplesmente não ser percebido.
Mas o real motivo não será encontrado, não aos meus olhos.
E rezo para que estejas entre os anjos.
Pois assim, não será tua inocência corrompida entre os homens, e teu sorriso será guardado como joia, como os olhos que em silêncio imagino.
E rezo para que me perdoe e saiba que por ti sinto o amor maior de todos.
Mesmo sendo o teu rosto a mim desconhecido.
E sofro por você meu pequeno anjo perdido, como dantes pude sofrer pela perda do amigo.
E se choro por ter me confundido, é pois que tua presença era vida dentro de meu precipício.
E a tua ausência me faz oca novamente, participante ativa neste mundo de vazios.
O que o sou já não importa
O que penso não aceita
O sinto não representa
Minhas palavras não são o bastante
Meus olhos não são capazes de produzir tantas lágrimas
E seguir parece impossível.
Mas seguirei, como sempre sigo.
Só não me peças, meu amor, que seja como antes.
Nunca será como antes.
Esse mundo não é como antes.
Eu não sou como antes.
Essa dor é maior, muito maior, do que um dia poderá ser descrita.
E esse vazio é maior que o vácuo e já não pode ser preenchido.
O vazio jaze dentro de mim com a lápide fria do destino.
Talvez o tempo, velho amigo, tenha a nós pregado uma peça meu pequeno.
Ou talvez eu não fosse forte bastante.
Ou talvez a vida tenha nos preparado.
Ou Oxalá tenha nos mostrado, que o motivo pra viver, pode simplesmente não ser percebido.
Mas o real motivo não será encontrado, não aos meus olhos.
E rezo para que estejas entre os anjos.
Pois assim, não será tua inocência corrompida entre os homens, e teu sorriso será guardado como joia, como os olhos que em silêncio imagino.
E rezo para que me perdoe e saiba que por ti sinto o amor maior de todos.
Mesmo sendo o teu rosto a mim desconhecido.
terça-feira, 15 de junho de 2010
À minha mãe menininha.

As majestosas águas que movem moinhos
refletem cristalinas em minha face,
trazem ao meu ninho e a minha alma
a doçura emanada da mãe das águas.
Senhora do amor mais que bem-aventurada,
rogo-te a paz ao meu coração.
Rogo o teu perdão e consentimento
para da minha vida, doar-lhe a própria.
Seja pela dor meu aprendizado
Seja no sorriso meu ensinamento
Seja no meu sangue o calvário inciso
Seja em teu amor minha glória salva!
E que possa eu ,oh minha mãe menina!
Refletir no mundo a tua glória.
Para que no fim de minha história,
seja em seu amor meu descanso eterno.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Ser capaz.
O confronto com o não viver,
me impulsiona a vida.
Pois a necessidade em suprir a ausência,
é causada pela previsão de sua chegada!
E os passos em direção ao abismo,
só trazem o medo de não ser capaz.
Capaz de viver!
me impulsiona a vida.
Pois a necessidade em suprir a ausência,
é causada pela previsão de sua chegada!
E os passos em direção ao abismo,
só trazem o medo de não ser capaz.
Capaz de viver!
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