E as planícies se estendem a minha frente.
Marcam a volta das possibilidades e movimentos de uma vida "normal" e "sã".
O mundo a minha volta mostra as sequelas irreparáveis que a bruma recém dissipada deixou em meu semblante.
As marcas de uma maturidade precoce estão vincadas na minha alma.
A minha maternidade perdida ainda consome noites e noites de sono.
O medo do descontrole ainda é inerente a minha personalidade.
Mas sou outra, sou muitas.
Mulheres perdidas na imensidão das brumas.
Lutando por suas vidas,
por parcas crias,
e as vezes por simples porcarias.
Sinto-me una, completa.
Dona de mim.
Sinto-me muitas,solidárias, solitárias.
E a irmã
a amiga
a mãe
a avó
São imagens de mim
São meu passado, meu presente, meu futuro e minha senitude.
Uma, muitas, todas, nós, elas. EU
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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Um comentário:
São muitas, e posso sentí-las ao meu modo, quando estamos juntas.
Saudade das milhares de você que se agrupam numa só voze num só corpo.
és dona de ti agora. O horizonte é seu caminho, sempre para a frente. Orgulhosa de si, dona de si.
Estamos na torcida sempre.
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